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Cúpula da Amazônia reúne no Pará chefes de estado dos países amazônicos.

A Cúpula da Amazônia, agendada para os dias 8 e 9 de agosto em Belém-PA, reúne líderes dos países amazônicos para discutir o desenvolvimento sustentável da região e fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Um dos focos principais é definir metas conjuntas para reduzir o desmatamento, evitando o ponto de não retorno, um limite irreversível de degradação ambiental.


A OTCA, composta por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, visa a preservação da Amazônia e cooperação regional. A cúpula busca fortalecer essa cooperação, impulsionando a ação conjunta para proteger o bioma.


Cúpula da Amazônia
(Foto: Bruno Cecim / Agência Pará – 26/06/2023)
Os principais tópicos de discussão incluem conservação do bioma, monitoramento do desmatamento e a criação do Parlamento Amazônico. O objetivo é evitar o ponto de não retorno da Amazônia, que poderia causar sérios danos ao clima global e à produção agrícola e industrial da região.

Especialistas alertam sobre a iminência desse ponto crítico e uma coalizão de ONGs ambientalistas apresentou propostas para evitar o colapso do bioma. O acordo proposto inclui medidas como monitoramento e fiscalização de crimes ambientais, apoio à bioeconomia, combate a queimadas e criação de um banco de dados da biodiversidade.


A cúpula também busca estabelecer metas conjuntas de redução do desmatamento, particularmente significativas considerando que o Brasil é responsável por mais de 90% do desmatamento atual. A cooperação entre os países é vista como essencial para alcançar essas metas.


Além disso, espera-se que a cúpula resulte em propostas conjuntas para outras reuniões globais sobre mudanças climáticas e meio ambiente. A realização da cúpula em Belém fortalece o papel do Brasil na geopolítica amazônica e possibilita testar a preparação para eventos futuros na região.


Os resultados esperados incluem metas de desmatamento, compromissos contra atividades ilegais, proteção dos direitos das comunidades tradicionais e investimentos em pesquisa e produtos florestais. Embora o futuro seja incerto, a cooperação entre os países pode oferecer esperança na prevenção de uma crise iminente.

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